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Quanto custa viajar pela América do Sul de moto? 🌎🏍

  • Foto do escritor: Journey2World
    Journey2World
  • 2 de set. de 2019
  • 3 min de leitura

Viajar é uma paixão comum às pessoas aventureiras e curiosas por conhecerem novos lugares, culturas, idiomas, costumes e sabores. O moto turismo une a paixão de viajar ao prazer de estar sobre duas rodas, sentir e ver tudo mais perto, poder ser parte da paisagem e do lugar.

Estas são para nós as definições do que é viajar de moto.


MAS, QUANTO CUSTA UMA VIAGEM INTERNACIONAL DE MOTO?


Nestes nove meses de estrada, podemos falar com propriedade sobre os custos de viajar de moto pela América do Sul. Compilamos nossos registros financeiros dos primeiros seis meses de viagem em um aplicativo para smartphone, Mobills. De Novembro/2018 a Junho/2019 somamos 16.595KMs rodados por cinco países: Brasil, Uruguai, Argentina, Chile e Peru. Aqui consideramos todos os gastos fundamentais relacionados ao meio de transporte escolhido. São eles:

  • Combustível

Um dos itens mais expressivos a se considerar em uma viagem de moto. É preciso levar em conta os fatores que influenciam o consumo de gasolina, tais como, a qualidade do combustível em cada país, o peso da bagagem e da moto, e o efeito da altitude na regulagem de injeção de combustível.

Na Argentina e no Chile encontramos as melhores gasolinas, em que a octanagem chegava a 98. Mas foi no Peru onde a Magrela teve maior desempenho, chegando a fazer 26 KM/L. Isso devido a altitude, que reduziu o consumo. Já no Uruguai os preços nos assustaram, custando em média R$ 5,93 o litro. Separamos abaixo as informações por período de permanência em cada pais, assim como, a soma de gastos com abastecimentos e também de quilômetros rodados. A partir disso, extraímos o preço médio da gasolina e o consumo médio da Magrela.

* 1 galão =3,75 litros


  • Seguros

Esta é a segunda categoria mais representativa nos custos e diríamos que a mais indispensável.

Note que não se trata do seguro convencional de veículo com cobertura para roubo, furto e acidentes com danos materiais. Cada país tem um seguro obrigatório que deve ser contratado por todo o período de permanência. É destinado aos casos de acidentes envolvendo terceiros, isto é, para cobrir tratamentos e indenizações de vítimas caso você seja o responsável pelo ocorrido. Estes são equivalentes ao DPVAT, pago anualmente no Brasil.

A outra categoria apresentada na tabela abaixo é o seguro viagem. Este garante o custeio de despesas médicas e hospitalares para você, motorista e/ou garupa, em caso de acidentes ou emergências durante a viagem internacional.


Recomendamos fortemente o seguro viagem World Nomads, pois possui uma cobertura mais completa que inclui viagens terrestres com veículo próprio e a prática de esportes de aventura. Além disso, os valores de cobertura por evento são bem altos e o preço é bastante vantajoso quando comparado a outros do mercado.


  • Pedágios

Felizmente, este é um fator de vantagem para as motos. Sabemos que no Brasil nem todas as concessões rodoviárias cobram a passagem de motociclistas. No Uruguai e Peru não há cobrança. Na Argentina se paga, mas no trajeto que fizemos encontramos poucos pedágios, a maioria estão nos limites das províncias (Estados). Já o Chile possui muitos pedágios, o mais barato nos custou cerca de R$ 1,10 e o mais caro R$ 9,45.


Em geral todas as rodovias são boas. No Chile a maioria possui faixas duplas no mesmo sentido. Nos demais países prevalecem as pistas simples.


  • Estacionamento

Este é um item bastante relativo nos cálculos de viagem. Apesar de sempre buscarmos acomodações e lugares com estacionamento, eventualmente é necessário pagar um lugar ou mesmo alguém para olhar. No mesmo período de seis meses os gastos nesta categoria somaram R$ 166,00.


  • Manutenção preventiva ou emergencial

Antes de sair de viagem é essencial fazer uma revisão na moto, assegurar a vida útil dos pneus, e estar em dia com a troca de óleo. Já para uma viagem longa é preciso considerar a quilometragem rodada para programar manutenções e reposição de peças. Os custos dependem da marca, modelo e de onde serão feitos os serviços. Se você prefere levar sua moto em uma concessionária, considere que os valores normalmente são tabelados, isto é, não sofrem forte variação se não pela taxa de câmbio. Tenha em conta possíveis contratempos. Nós, por exemplo, tivemos que trocar o descanso da Magrela logo no segundo dia de viagem, o que nos custou bem caro.

Estes são os itens básicos a se considerar no quesito transporte, quando se trata de uma viagem sobre duas rodas. Lembre-se de que os valores citados se aplicam ao nosso roteiro e período de viagem, isto é, calculados de acordo com as taxas de câmbio do momento.


O transporte é apenas um dos pilares de uma viagem, os custos com alimentação, acomodação e passeios também são essenciais e devem ser considerados.


Não perca o próximo post sobre os demais gastos de uma viagem. 😉


Quer saber mais sobre planejamentos de viagens, gastando pouco?


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